Wednesday 30 June 2010

Ai que pica na língua

Desde que fomos ao Japão que só nos apetece comer coisas um bocadinho exóticas (embora esta seja uma receita tailandesa). A grande descoberta ao fazer esta receita foi as "5 especiarias", uma mistura chinesa que conjuga anis estrelado, cravo-da-índia, pimenta, sementes de funcho e canela e que (dizem) está assente no princípio do equilíbrio (ying e yang). Como não consegui encontrar em lado nenhum (e depois descobri que se vende aqui), fiz eu mesma a mistura e triturei na minha magnífica Kenwood (abaixo a Bimby!!!). A receita é mais fácil de fazer do que parece e o que exige mesmo é a preparação dos ingredientes. Ao bom estilo asiático é preciso cortar, triturar, laminar e outras coisas acabadas em "ar" e a maior parte dos temperos querem-se frescos (os vasos de ervas aromáticas no terraço deram jeito!). 

Tuesday 29 June 2010

Simples e eficaz

Cada vez que temos o anúncio de visitas inesperadas ou uma necessidade urgente de açucar (ou sentimo-nos quase a desfalecer), surge a famosa receita de muffins, que tirei pela primeira vez de um dos meus blogs de comida favoritos, o smitten kitchen. A partir daí tenho feito muitas vezes pela receita, outras a inventar um bocadinho e ainda outras vezes sem saber o que vai sair de lá. O importante é que o chocolate seja de qualidade e que os ingredientes molhados e secos só sejam misturados no final. Gosto também de usar formas de silicone, porque como cá em casa não usamos margarina, assim não tenho de barrar nada. Outro truque é quando os muffins estiverem cozidos, não os tirar logo para o frio. O ideal é colocá-los noutro forno (ou no microondas) ou, em último caso, cá fora mas tapados com um pano, para irem arrefecendo devagarinho. É daquelas receitas que não tem que enganar e que sabe sempre bem com um chá ou só porque sim.

Monday 28 June 2010

Jantar a Correr


Sempre que não sei o que hei-de fazer para o jantar, decido-me por hamburgers caseiros. São fáceis de fazer, toda a gente adora e fica sempre bem dizer que os hamburgers são feitos em casa e não comprados assim. É claro que carne de boa qualidade ajuda sempre, principalmente quando o senhor Fernando (do talho) já conhece o meu pai. São também uma boa opção para quem tem crianças ou pouco tempo nas mãos (como eu tenho os dois, sou uma boa candidata).

A primeira vez que fiz foi a partir do livro do Henrique Sá Pessoa, mas a partir daí foi mesmo sem receita e a olho (ainda bem que tenho dois). Cá em casa tornou-se um dos pratos favoritos do meu marido e sempre que faço aproveito para congelar um ou dois hamburgers para dias difíceis. A melhor parte é o instrumento de trabalho que a minha mãe me deu, aquando das limpezas em casa. Salvei esta pequena ferramenta de um destino incerto (por acaso até era bastante certo...) e por isso ela agora ajuda-me. A vida é mesmo assim.